Minha luta é contra mim mesmo! (Parte 1)A lei e os profetas duraram até João. Desde então é anunciado o Reino de Deus, e cada um faz violência para aí entrar. (Lucas 16,16.)Esta é uma reflexão que por sua extensão será postada em partes para que seja bem digerida por nossos leitores. Esperamos que seja proveitosa e renda frutos na vida de todos vocês. Boa leitura e que Deus vos ilumine.IMITAR JESUS E VIVER PLENAMENTE.“Em seguida, Jesus disse aos seus discípulos: Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.” (Mateus. 16,24.)Particularmente, penso que este é o versículo da Bíblia que melhor resume à proposta que Deus tem para seus filhos neste mundo. Este versículo é para mim como que a bula de um medicamento. Se um médico lhe receita um medicamento e você segue à risca as instruções que ele passou, certamente o remédio surtirá o efeito desejado. Da mesma forma, se seguirmos esta orientação que Jesus nos dá, com toda certeza, a vontade de Deus será realizada em nossas vidas e aprenderemos a viver a vida em abundância que Cristo veio trazer.
A cada dia que passa, a cada nova experiência de vida, a cada tribulação, me convenço que o que mais me afasta de Jesus é o meu amor por mim, que geralmente é desordenado.
Creio que quanto mais rápido eu aprender a renunciar a mim mesmo, mais rápido também experimentarei a vida plena que Deus oferece.
Apesar da aparência um tanto filosófica até aqui, o que estou tentando expressar não tem nada de poético, não é nada romântico.
Não existe nem no aspecto físico nem no aspecto espiritual da vida, algo tão destrutivo quanto o amor próprio em desordem.
Os Padres do Deserto ou Pais da Igreja, como são conhecidos, são padres que viveram na era pós-apostólica da Igreja, até mais ou menos o século IV. Estes Padres, já naquele tempo, identificaram essa questão do amor próprio e denominaram de filáucia. A palavra filáucia é de origem grega (filos = amor e autos = eu mesmo). A forma prática que os primeiros Padres usam para traduzir a filáucia é o amor de si contra si.
Este amor de si contra si é o que realmente mata o homem! O pecado é o ápice da filáucia. Afinal, ninguém, ou pelo menos a maioria, peca por ser má ou com o intuito consciente de ofender a Deus e sim porque o pecado satisfaz nossos instintos egoístas, ou seja, por nos amarmos egoisticamente, nossa carne deseja o mal porque teoricamente lhe fará bem. Creio que é isso que São Paulo quer dizer quando fala que não conseguimos fazer o bem que queremos e acabamos por fazer o mal que não queremos. É o grande conflito entre a carne e o espírito.
As coisas que fazemos, as atitudes que tomamos quase que instintivamente diante de circunstâncias da vida e que, de certa forma, para a carne são agradáveis e justas, mas, danosas, principalmente ao espírito e ao processo de salvação. Por exemplo, a gula, que teoricamente é apenas o hábito de comer demais, e para a carne, é muito prazeroso comer bem, mas, a gula gera conseqüências graves tanto físicas quanto espirituais.
Não vamos parar neste ponto, pois, trata-se de um aspecto teológico muito profundo que merece uma reflexão tão profunda quanto.
Voltando ao assunto, renunciar-se a si mesmo é essencial e urgente para todos aqueles que buscam não apenas cultuar Deus, mas, verdadeiramente viver com Deus e viver aquilo que Deus tem para nós.
Muitas pessoas acham que renunciar a si mesmo é esquecer a família, muitas ainda, pensam que renunciar a si mesmo é sinônimo de passar a semana inteira na igreja trabalhando em tudo que é pastoral.
Acho até louvável ver pessoas dispostas a se doarem à Igreja, dedicarem um bom tempo ao serviço na casa de Deus, mas, até que ponto isso é amor e não carência ou mero egoísmo? Até que ponto isso gera mudanças positivas em casa, no trabalho, ou em qualquer lugar que seja? Até que ponto isso não passa de uma forma de fuga?
De que adianta sermos pessoas consideradas santas e ungidas para os de fora e dentro de casa, agirmos feito hipócritas? Por que nos doamos para os que não são de nossa família e oferecermos migalhas do tempo que nos sobra para nossos cônjuges, filhos, pais, irmãos? Conheço tantas pessoas que se escondem atrás de um instrumento musical, de um microfone, de um avental de servo... mas em casa é mal-humorado, briguento, egoísta, trata os seus aos berros e palavrões, são cheios de mágoas e rancores.
Para mim, é extremamente delicado estar tocando neste ponto, porque também sou um ministro da Igreja, porque sou pai de família, sou esposo, sou filho, sou irmão e sou humano, certamente tão ou mais fraco do que você. E confesso que, embora eu tenha alcançado grandes progressos, ainda não aprendi a renunciar-me a mim mesmo da forma que eu já deveria ter feito pelo tempo que estou na caminhada.
Ao mesmo tempo em que exponho minha pobreza, também me alegro por poder partilhar minhas descobertas, e acima de tudo, consciente de que ainda exista muito de mim que precisa morrer, me vejo necessitado em buscar mais e mais a Deus e a mudar a cada dia.
Lendo a vida dos santos, me sinto tão pequeno, tão miserável diante destes homens e mulheres que descobriram o grande segredo da verdadeira vida: renunciar à si próprio e seguir Jesus.
A cada dia que passa, a cada nova experiência de vida, a cada tribulação, me convenço que o que mais me afasta de Jesus é o meu amor por mim, que geralmente é desordenado.
Creio que quanto mais rápido eu aprender a renunciar a mim mesmo, mais rápido também experimentarei a vida plena que Deus oferece.
Apesar da aparência um tanto filosófica até aqui, o que estou tentando expressar não tem nada de poético, não é nada romântico.
Não existe nem no aspecto físico nem no aspecto espiritual da vida, algo tão destrutivo quanto o amor próprio em desordem.
Os Padres do Deserto ou Pais da Igreja, como são conhecidos, são padres que viveram na era pós-apostólica da Igreja, até mais ou menos o século IV. Estes Padres, já naquele tempo, identificaram essa questão do amor próprio e denominaram de filáucia. A palavra filáucia é de origem grega (filos = amor e autos = eu mesmo). A forma prática que os primeiros Padres usam para traduzir a filáucia é o amor de si contra si.
Este amor de si contra si é o que realmente mata o homem! O pecado é o ápice da filáucia. Afinal, ninguém, ou pelo menos a maioria, peca por ser má ou com o intuito consciente de ofender a Deus e sim porque o pecado satisfaz nossos instintos egoístas, ou seja, por nos amarmos egoisticamente, nossa carne deseja o mal porque teoricamente lhe fará bem. Creio que é isso que São Paulo quer dizer quando fala que não conseguimos fazer o bem que queremos e acabamos por fazer o mal que não queremos. É o grande conflito entre a carne e o espírito.
As coisas que fazemos, as atitudes que tomamos quase que instintivamente diante de circunstâncias da vida e que, de certa forma, para a carne são agradáveis e justas, mas, danosas, principalmente ao espírito e ao processo de salvação. Por exemplo, a gula, que teoricamente é apenas o hábito de comer demais, e para a carne, é muito prazeroso comer bem, mas, a gula gera conseqüências graves tanto físicas quanto espirituais.
Não vamos parar neste ponto, pois, trata-se de um aspecto teológico muito profundo que merece uma reflexão tão profunda quanto.
Voltando ao assunto, renunciar-se a si mesmo é essencial e urgente para todos aqueles que buscam não apenas cultuar Deus, mas, verdadeiramente viver com Deus e viver aquilo que Deus tem para nós.
Muitas pessoas acham que renunciar a si mesmo é esquecer a família, muitas ainda, pensam que renunciar a si mesmo é sinônimo de passar a semana inteira na igreja trabalhando em tudo que é pastoral.
Acho até louvável ver pessoas dispostas a se doarem à Igreja, dedicarem um bom tempo ao serviço na casa de Deus, mas, até que ponto isso é amor e não carência ou mero egoísmo? Até que ponto isso gera mudanças positivas em casa, no trabalho, ou em qualquer lugar que seja? Até que ponto isso não passa de uma forma de fuga?
De que adianta sermos pessoas consideradas santas e ungidas para os de fora e dentro de casa, agirmos feito hipócritas? Por que nos doamos para os que não são de nossa família e oferecermos migalhas do tempo que nos sobra para nossos cônjuges, filhos, pais, irmãos? Conheço tantas pessoas que se escondem atrás de um instrumento musical, de um microfone, de um avental de servo... mas em casa é mal-humorado, briguento, egoísta, trata os seus aos berros e palavrões, são cheios de mágoas e rancores.
Para mim, é extremamente delicado estar tocando neste ponto, porque também sou um ministro da Igreja, porque sou pai de família, sou esposo, sou filho, sou irmão e sou humano, certamente tão ou mais fraco do que você. E confesso que, embora eu tenha alcançado grandes progressos, ainda não aprendi a renunciar-me a mim mesmo da forma que eu já deveria ter feito pelo tempo que estou na caminhada.
Ao mesmo tempo em que exponho minha pobreza, também me alegro por poder partilhar minhas descobertas, e acima de tudo, consciente de que ainda exista muito de mim que precisa morrer, me vejo necessitado em buscar mais e mais a Deus e a mudar a cada dia.
Lendo a vida dos santos, me sinto tão pequeno, tão miserável diante destes homens e mulheres que descobriram o grande segredo da verdadeira vida: renunciar à si próprio e seguir Jesus.
*** Nos próximos dias postaremos a continuação.
Por: Lúcio Marciano
BEM-AVENTURANÇA É LUTA!“Bem-aventurados os que têm um coração pobre, porque deles é o reino dos céus!
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
Bem-aventurados os misericordiosos. Porque alcançarão misericórdia!
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus!
Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino de Deus!
Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa no céu, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.” (Mateus. 5,3-12.)O sermão da montanha é considerado por muitos (inclusive por mim) como o ou um dos mais belos discursos de Jesus Cristo. É o leme que nos direciona para a vida abundante! Mas, sinceramente, jamais conseguiremos viver as bem-aventuranças se antes não renunciarmos a nós mesmos. Jamais faremos o bem de forma pura sem essa renúncia. É verdade! Porque, muitas vezes até mesmo o bem que fazemos, no fundo, é um meio de satisfazermos o nosso amor próprio. Não é verdade que quando fazemos o bem nos sentimos “mais leves”, em paz? Quanta gente busca fazer o bem para sentirem-se em paz? De consciência tranqüila? Na verdade o bem que fazem é irrisório se comparado com o estado de consciência em que se encontram depois de um ato de caridade. Muitos depois de uma boa ação costumam dizer que estão de bem com Deus. Agora, eu pergunto: quantas pessoas você conhece que se sintam mal depois de fazerem o bem? Quantas vezes você se sentiu mal depois de amar o próximo?
Não estou dizendo que devemos deixar de praticar o bem, de maneira nenhuma! Fazer o bem com retidão de coração é e sempre será justo aos olhos do Senhor independente da sensação que tivermos, o que estou dizendo é que geralmente damos o que nos sobra e não irá fazer nenhuma falta por isso nos sentimos bem.
Quem me dera eu ficasse insatisfeito ou triste em meu interior! Pois, seria uma grande prova de que eu tirei de mim algo importante para dar ao próximo e por isso o meu amor próprio, ou seja, o meu egoísmo me trouxe este sentimento. Exatamente porque eu renunciei a mim para promover o próximo acabei desgostando o meu ego.
Aprendi essa lógica com uma grande santa de nossos tempos: Madre Tereza de Calcutá.
Eu sempre conheci a Tereza que deu a vida pelos pobres, que se consagrou a Cristo e se dispôs a servi-lo nos mais miseráveis.
Fiquei impressionado ao ler um artigo onde ela dizia que muitas vezes sentia uma tristeza e um vazio profundos. Confesso que me escandalizei ao ler aquele relato, pois até ali eu pensava que quanto mais perto de Deus, mais alegre eu seria. Seria impossível servir a Deus e sentir tristeza. Para mim era algo incompatível! Até porque no trecho bíblico acima, Jesus manda que nos alegremos. Mas entendi que isso só vem confirmar que a alegria de Jesus não é eufórica, nem tão pouco emocional, a alegria de Jesus é um estado de vida, e esta alegria com certeza Madre Tereza tinha!
Com o tempo, na verdade há pouco tempo, compreendi que a tristeza de Tereza se dava exatamente porque a Tereza de Calcutá morria a cada dia para si. A tristeza de Madre Tereza se dava pelo fato de que a velha Tereza, paulatinamente, dava lugar a uma nova Tereza, a uma Tereza de Deus que foi capaz de renunciar a si mesma para assemelhar-se a Jesus. Que foi capaz de se aniquilar em favor do próximo.
Descobri que é necessário que eu aceite ir para a cruz! Descobri que não tenho direito nenhum nesta vida. Preciso praticar o bem, independente de como eu me sinta, preciso aprender a morrer para mim mesmo. Preciso ser cordeiro e não o valente!
O renunciar a si mesmo consiste em matar o egoísmo. É aprender a ser submisso, é aceitar a humilhação de bom grado ainda que seja injusta. Renunciar é aprender a dizer não aos meus interesses egoístas, principalmente nas coisas mínimas e corriqueiras do dia à dia, afinal, se não vencermos as mínimas, como venceremos as maiores?
É preciso tomar a cruz, e muito mais, é necessário desejá-la e aceitar nela morrer visando a vida eterna. Foi isso o que Jesus fez durante a sua vida inteira. A renúncia de si mesmo e o carregar a cruz estão intrinsecamente ligados. Não é possível tomar sua cruz e carregá-la dignamente sem a renúncia de si, porque o carregar a cruz exige abnegação e humildade e sem isso, a cruz será sempre pesada e fastiosa. Da mesma forma se dizemos que renunciamos a nós mesmos e não queremos carregar a cruz, se queremos dela fugir, na verdade nunca houve renúncia.
Jesus foi humilhado desde o ventre de Maria. Digo isso porque a maneira sobrenatural como aconteceu sua concepção gerou dúvidas até mesmo em José, o justo, que pensando que Maria o havia traído decidiu abandoná-la em segredo. Jesus não nasceu em um lugar decente, viveu em Nazaré onde os próprios judeus diziam que de lá não poderia sair nada de bom. Sempre foi olhado com desconfiança. Nem os milagres que realizava mudava a opinião de muitos. Quantas vezes tentaram linchá-lo?
O que levava Jesus a continuar era o fato de ter renunciado a si mesmo. Ele não se importava com o que diziam dele, pois, foi capaz de aprender com sua história de pobreza material e fé ensinada por seus pais que no mundo somos peregrinos e o que importa é cumprir nossa missão.
Ele foi capaz de rejeitar os seus direitos de Filho de Deus para simplesmente fazer a vontade do Pai.
Jesus tinha uma meta: a vitória que estava reservada para ele após a cruz.
Veja que eu disse após a cruz; e vou mais longe, a vitória “pessoal” de Cristo estava reservada no céu, depois de sua ascensão. A vitória obtida na cruz não foi para Ele e sim para nós, pois, se o pecado continuasse ou não tendo poder sobre a humanidade, sobre Jesus, nunca teve. Portanto, a vitória de Jesus estava no céu onde ao ascender recebeu o trono para viver e reinar para sempre.
Creio que se Jesus houvesse ressuscitado e continuado a viver fisicamente entre nós, certamente continuaria sendo menosprezado, marginalizado e humilhado. Com certeza já o teriam crucificado de novo.
Talvez você esteja se perguntando o porque de eu estar dizendo isso.
Estou querendo dizer que a sua vitória está no céu! Está na mão de Deus! Você precisa ir para a cruz, morrer e ressuscitar para receber sua vitória. São Paulo nos orienta a aspirar e buscar as coisas do alto.
Não prenda seu olhar nas coisas que passam. Não gaste sua vida alimentando mágoas, ressentindo situações que na maioria dos casos aconteceram a anos. Precisamos aprender morrer para estas coisas. Não perca seu tempo com vaidades pessoais. Muitas pessoas não perdoam para simplesmente terem argumentos para acusar diante de novas situações. Não perdoam para não se verem obrigados a sair da condição de vítima.
A sabedoria bíblica nos ensina que tudo é vaidade. É vaidade não perdoar, é vaidade não se reconciliar, é vaidade o consumismo, o liberalismo. Tudo é vaidade! Eu vou mais longe: Além de vaidade é egoísmo ao extremo!
O que estou dizendo é que você não pode se cansar de amar e praticar o amor. Você precisa ir para a cruz no seu casamento, você precisa ser o cordeiro sempre! Sendo um cordeiro, ofereça-se em sacrifício a Deus. Você precisa renunciar aos seus “direitos”, você precisa se submeter, se deixar humilhar, fazer o papel do “bobo” e se alegrar.
E digo mais, você precisa fazer isso e não é uma, duas ou dez, ou mil vezes, você precisa morrer sempre! Você precisa amar sempre! Perdoar sempre! Reconciliar sempre! Repito: tudo que estou escrevendo é fruto de minha experiência pessoal e enquanto escrevo, Deus traz à minha mente pessoas e situações com algumas velhas e novas pendências à serem resolvidas. Mais uma vez precisarei renunciar à minha vontade e ao meu orgulho para que a vontade de Deus prevaleça. E isto é um grande desafio para mim.
Digo isto porque muitas pessoas aceitam morrer algumas e até mesmo muitas vezes, mas, quando não vêem o resultado esperado, acabam desistindo, se cansam. Quantas vezes escutamos pessoas dizerem: “Eu fiz de tudo, não adianta” ou “ Não adianta lutar sozinho, se o outro lado não quer, não tem jeito”. Já pensou se Jesus também agisse assim conosco?
Se você está nestas condições, tenho uma péssima notícia para você: Pode ser que a situação nunca venha a mudar. Mulher! Pode ser que o seu marido nunca se converta, mas você precisa ir para cruz por ele. Pode ser que sua sogra continue a agir exatamente como sempre, mas se você se diz cristã, você aceitou ser o cordeiro, então é você que precisa perdoá-la. Você não tem o direito de alimentar e nem guardar a mágoa, você não tem o direito de agir diferente de como Jesus agiria e age.
Jovem, você não tem o direito de despejar suas vontades no sexo desordenado e desregrado. Você não tem o direito de ficar e transar com quem quiser nas baladas da vida. O seu direito é a cruz! Você precisa dominar sua sexualidade e consagrá-la a Cristo, você precisa aprender a dizer não para ela. A Virgem da Pureza pode lhe ajudar, coloque-se sob sua intercessão.
A mesma coisa, digo para os casais: vocês precisam compreender o verdadeiro valor do sexo para Deus e praticá-lo de forma santa e irrepreensível, sem egoísmo. Os casais precisam parar de medir forças e sim uni-las em prol da promoção da família que tem sido sitiada por todos os lados para que seja destruída.
Entenda esposa: você precisa se submeter ao teu marido.
Entenda marido: você precisa amar e dar a vida por sua esposa, de todo o teu coração, da mesma forma que Jesus deu sua vida pela Igreja.
Vocês precisam ser o exemplo e a referência para os seus filhos em tudo! E é morrendo para si que isso se dará, a morte do seu eu fecundará o nós em seu lar.
E ainda que as coisas continuem exatamente como estão, lembre-se que sua glória virá depois da cruz. É aprendendo a morrer para si que aprenderemos a viver nesta terra. E depois, lá no céu, será feita justiça plena!
Como eu terei um coração pobre se não matar em mim o apego das coisas materiais que muitas vezes adquiro sem a mínima necessidade? Como eu posso querer ser consolado por Jesus, se não matar em mim a necessidade de me sentir vítima das circunstâncias e atrair a dó das pessoas? Como eu posso ser manso se não aniquilo em mim a impaciência e o nervosismo? Como posso ser misericordioso se ainda olho as pessoas pelos seus atos e defeitos e não pelo que são essencialmente? Como eu poderei ser puro de coração se ainda não matei a malícia? Como poderei ver a Deus, se não consigo olhar para uma pessoa do sexo oposto sem que este olhar seja tendencioso e sensual? Lembre-se: Jesus disse que o olho é a porta da alma! Como poderei ser pacífico se não consigo aceitar o desaforo? Por fim, como eu aceitarei ser perseguido, caluniado e rejeitado por causa de Cristo, se o meu senso de auto-justiça não morrer?
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