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Livro: Quem é Maria para nós?

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Minha luta é contra mim mesmo! (Parte 2)



Minha luta é contra mim mesmo!
A lei e os profetas duraram até João. Desde então é anunciado o Reino de Deus, e cada um faz violência para aí entrar. (Lucas 16,16.)
CARNE vs ESPÍRITO, UM CONFRONTO DECISIVO.
“Os que vivem segundo a carne gostam do que é carnal; os que vivem segundo o espírito apreciam as coisas que são do espírito. Ora, a aspiração da carne é a morte, enquanto a aspiração do espírito é vida e paz.” (Romanos. 8,5-6)
A carne é sujeita ao pecado. A carne visa sempre reagir segundo sua natureza proveniente do pecado de Adão. Pecado este que pelo batismo foi apagada a culpa, mas, não as conseqüências por ele geradas. Podemos chamar estas conseqüências de vícios.
Vícios são os maus hábitos que adquirimos no decorrer da vida. Somos mal habituados no amor, somos mal habituados nos relacionamentos, no sexo, etc.
Estes maus hábitos nos levam a agir instintivamente em nossa defesa, por isso nos magoamos facilmente. Por isso brigamos, gritamos, xingamos, julgamos. Por isso muitas vezes nos negamos a nos submeter a ordens superiores que não vão de encontro com o que pensamos. Principalmente se estas ordens partem de “superiores” que tenham quedas “mais graves” que as nossas em seus currículos. Maus hábitos que nos enchem de orgulho e soberba e nos fazem enxergar o próximo como inferiores a nós em algum aspecto e, por isso, nos achamos no direito de julgá-los e condená-los.
Maus hábitos que nos fazem reagir da maneira errada como se fosse certa. É por isso que as pessoas entram nas drogas, na prostituição. É por isso que as pessoas resistem quando necessitam conceder o perdão ao seu semelhante. Os instintos da carne nos levam exatamente no sentido oposto do correto e nos levam a uma auto-satisfação perigosa, pois, é daí que surgem as vinganças e as rebeliões contra os familiares, sociedade, contra si próprio e até mesmo contra Deus.
Quantas pessoas precisam em seu íntimo perdoar a Deus!
Não que Deus necessite ser perdoado, mas alguns tombos que vida nos dá são creditados à vontade de Deus. Entes que se vão, ou mesmo, sonhos não realizados e que são sentidos profundamente. A mágoa ou frustração permanecem alojadas no coração. Simplesmente por causa deste convencimento de auto-consolação: “foi Deus que quis, ou não quis”; acabam creditando à Deus a culpa de eventuais fracassos e decepções.
São Paulo, na carta aos gálatas nos mostra claramente a oposição que a carne faz ao espírito e vice-versa:
“Porque os desejos da carne se opõem aos do Espírito, e estes aos da carne; pois são contrários uns aos outros. É por isso que não fazeis o que quereríeis.”
(Gálatas. 5, 17.)
Em algumas traduções ao invés de desejos da carne, é usado o termo instintos egoístas, o que deixa ainda mais clara a nossa condição.
Como foi dito antes, muitas vezes até mesmo nossas boas ações são fruto destes instintos egoístas.
A nossa natureza é egoísta e em tudo quer tirar para si algum proveito, nossa natureza humana tem horror a mortificações ou qualquer tipo de sofrimento.
Não que devamos desejar o sofrimento, mas, quem é que passa por esta vida sem eles? O sofrimento é uma forma de mortificação muito apreciada pelos santos. A diferença entre os santos e nós já começa por aí, eles tiveram a coragem de sujeitar suas carnes, seus desejos e vontades ao espírito, enquanto nós muitas vezes fazemos o contrário, nos rendemos mais facilmente aos nossos apetites do que resistimos.
Quando lhes sobrevinha o sofrimento eles se aproximavam de Deus ainda mais e por meio dos sofrimentos se santificavam, enquanto nós, não queremos e não sabemos sofrer. Nos revoltamos, nos fechamos e acabamos procurando sair dele à nossa maneira.
A decisão de nos sujeitarmos a uma destas leis é o que vai definir onde vão dar nossos caminhos. Pela lei do pecado, isto é, sujeitando-nos aos desejos da carne, andaremos rumo a perdição.
A lei do pecado e a lei do espírito travam uma verdadeira batalha em nosso interior. Pela lei do espírito queremos fazer o bem, porém a lei do pecado cria a oposição. Essa batalha é o que motiva Paulo a dizer: “Não faço o bem que quereria, mas o mal que não quero.” (Romanos 7,19)
Esse fazer o que não quero se dá pelo fato de ainda não termos tido a coragem e a iniciativa de crucificar o homem velho. A tentação sempre existirá, as quedas sempre nos surpreenderão; o que não pode ser é cairmos sempre nos mesmos pecados. Só seremos totalmente sujeitos à lei do espírito quando alcançarmos a glória, mas a glória só será alcançada mediante o aniquilamento dos instintos egoístas.
Enquanto eu não estiver disposto tomar uma posição radical contra mim mesmo, eu serei sempre escravo dos meus instintos egoístas.
OS FRUTOS DA CARNE E A DEGRADAÇÃO SOCIAL
“De fato, se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras da carne, vivereis.” (Romanos 8,13.)
Mortificar é o mesmo que diminuir ou extinguir a vitalidade de alguma parte do corpo, isto é, aos poucos vamos tirando o poder que determinadas áreas têm sobre nós.
É comprovado que principalmente entre os jovens a área sexual é a que requer mais resistência. Alguns padres dizem que nas confissões dos jovens, oitenta por cento do teor da conversa está diretamente ligado ao sexo. E infelizmente, a maioria das pessoas são reféns de seus apetites sexuais. Basta ver os programas que têm mais audiência na TV, basta ver quantos divórcios, quantos adultérios.
Assassinatos por motivos ridículos têm sido as manchetes de nossos telejornais. As pessoas hoje em dia morrem por causa de dinheiro (às vezes quantias mínimas), por causa de futebol. Filhos assassinados por brigas entre pais. Namorados matando namoradas por loucura, por paixão, por vaidade! Filhos matando pais por interesses de namorados. Vaidade!
Como tem crescido o número de homossexuais! É o apelo social. Particularmente vejo o homossexualismo de hoje como um modismo. Não é possível que haja tantos homossexuais! Digo isto pelo que tenho presenciado no meu dia a dia. A minha opinião é que eles estão sendo “fabricados”. É feito um grande marketing pró-homossexualismo.
Sei que há pessoas que carregam em si tendências homossexuais, porém, o fato de cederem a essa tendência é o que constitui o pecado.
Porém, vejo que muitos aderem ao homossexualismo mas não é por tendência coisa nenhuma! No fundo é tara, é vaidade.
Vejo pessoas muito jovens entrando por este caminho. E principalmente por conhecer alguns, eu posso dizer que são meninos e meninas que querem chamar a atenção para si. Volto a dizer que existem aqueles que trazem em si as tendências e que não são culpados por isso. Só serão culpados à partir do momento em que quiserem praticar o homossexualismo. E mesmo assim, eles não podem ser marginalizados pelos cristãos. Não podemos jamais admitir tais práticas, mas, devemos ser o olhar misericordioso de Deus para eles. Devemos mostrar que existe a possibilidade de mudança e que se quiserem poderão contar com nosso auxílio e apoio.
Quanta degradação! Tudo isso porque o homem moderno está acostumado a facilidade e a praticidade. Hoje ninguém quer fazer esforço, mas querem alcançar o sucesso.
E este tipo de pensamento é muito presente também dentro da Igreja. Muitos filhos e filhas da Igreja têm aderido a idéia protestante de que é possível alcançar o céu sem fazer esforços.
Pergunto: quantos de nós temos uma vida de oração disciplinada? Quantos de nós praticamos o jejum? Quantos de nós sabemos em que se consiste a Ascese?
É impressionante como estes assuntos são pouco falados em nossas pregações e homilias. E quando alguém resolve falar, tenta ser o mais “brando” possível para não causar nenhum mal estar. Estas são praticas extremamente eficazes de mortificação dos desejos da carne.
Muitos pensam que as práticas da Igreja estão ultrapassadas, que as mortificações, os jejuns são práticas medievais. Ignoram que juntamente com os sacramentos são meios eficazes de salvação.
Muitos católicos ousam ainda falar mal das ladainhas e tantas outras formas de oração tradicionais da igreja.
Estive fazendo um curso a um tempo atrás, em uma das aulas, o padre falava sobre a Eucaristia, e não é que alguns diziam que a hóstia consagrada representa o corpo de Jesus?
É o desprezo e a falta de zelo pelo sagrado. Para quem não sabe isto é o chamado sacrilégio. Estão ultrajando e desrespeitando a pessoa de Jesus no Santíssimo Sacramento.
Fiquei pensando que ainda hoje há pessoas que entram na fila da comunhão para receber apenas um pão que simboliza Jesus. É por isso que não se preocupam em fazer uma boa confissão, é por isso que o recebem com o coração cheio de rancor.
O pior de tudo é que, aqueles que como eu, acreditam que a Eucaristia é o corpo, sangue, alma e divindade de Jesus, muitas vezes o recebem como se não cressem.
Especialmente aqueles que desempenham algum tipo de trabalho durante as missas, como os músicos, acólitos, ministros e coroinhas. Ficamos tão preocupados em não falhar em nossas tarefas que acabamos deixando a reverência e a adoração de lado. Não falhamos como “profissionais”, mas, falhamos como filhos de Deus.
A mortificação é praticada também de outra forma: Desgostar. Ou seja, fazer aquilo que não gostaríamos de fazer visando alcançar a santificação.
Como já foi dito por várias vezes aqui, nosso corpo, nossos instintos, emoções e pensamentos, naturalmente tendem para as facilidades, para o que satisfará o nosso eu.
O grande segredo da vida eterna é exatamente buscar aquilo que satisfaça o Espírito e não o ego. O grande segredo é ser manso e humilde à imitação de Cristo.

1 comentários:

Anônimo disse...

OLá este é um dilema antigo. A carne que sofre a contingência do tempo, quer aquilo que é imediato. O espírito que não está sujeito à contingência do tempo, quer aquilo que é intemporal, que é infinito, que é o próprio Deus e que não se manifesta quando desejamos, mas quando ele deseja. Quando conseguimos isso, a desordem acaba e o corpo é santificado, junto com o espirito.
Mas a salvação vem para a pessoa toda, nem só para a carne nem só para o espírito. Contrapondo as teorias de reencarnação espirita, um espírito encarnando num corpo diferente é uma pessoa diferente e para haver uma pessoa diferente, é porque a primeira já morreu. E quando morre não resta nada dela, nem recordações, nem memórias, nem lições aprendidas. Quando estes pobres espíritas, chamam misericóridia de Deus à reencarnação, isso seria sem sombra de dúvidas a condenação. Como andam enganados estas pobres almas de Deus.
Não discordo em nada do que disse, só faço esta ressalva, porque é algo que me incomoda esta teoria da reencarnação, motivo de muitas reflexões.
Bom artigo.

 
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