É comum ouvirmos diversas vezes as pessoas falarem: "o corpo é da
mulher e ela pode fazer o que quiser com ele". Mas nós, cristãos, sabemos
de duas coisas: primeiro, o nosso corpo não é exclusivamente nosso, é templo do
Espírito Santo, portanto devemos cuidar muito bem dele (1Cor 6, 13, 19), seria
um egoísmo dizermos que o corpo é nosso. E em segundo, no caso da gravidez, o
corpo é da criança e da mãe, e não somente da mãe.
No ato do estupro em si, a mulher foi privada de seu direito e
possibilidade de cuidar do seu corpo, pois foi brutalmente violada. Quem está
pecando gravemente é o estuprador, e ele deve ser severamente punido. Mas um erro jamais irá justificar o outro. Embora
o estupro seja um ato inescrupuloso e genuinamente mau por ferir a dignidade de
uma pessoa, sua sexualidade e invadir seu corpo, a criança que nascerá nada tem
a ver com isso, e por isso não deve ela pagar com sua própria vida pelo crime
de outra pessoa. Seguramente abortá-la não é o melhor a fazer do ponto de vista
cristão. Imagine o quanto essa criança será grata um dia por sua mãe ter optado
pela vida dela. (Alguns testemunhos serão apresentados ao final do artigo).
Mas se eu não posso criar um filho, como fazer?
Existe o caso da pessoa não querer o filho gerado a partir do estupro:
por questões de idade, situação financeira, o próprio trauma causado, etc..
A solução mais viável nesse caso é encaminhar a criança para adoção. Muitos pais que não podem ter filhos adotam e vivem uma vida muito feliz. Essa criança que viverá poderá ser adotada por alguém que a quer muito e a mãe violada estará fazendo um bem a esse casal. A própria Igreja tem encarregamentos para adoção. E a fila é grande! É fundamental manter a calma nessa situação. Não se desesperar e não tomar decisões precipitadas que podem causar mais problemas e arrependimentos. É claro que o ato do estupro é crime e o infrator deve ser punido de forma justa pelo ato, mas abortar a criança não mudará o que aconteceu.
A solução mais viável nesse caso é encaminhar a criança para adoção. Muitos pais que não podem ter filhos adotam e vivem uma vida muito feliz. Essa criança que viverá poderá ser adotada por alguém que a quer muito e a mãe violada estará fazendo um bem a esse casal. A própria Igreja tem encarregamentos para adoção. E a fila é grande! É fundamental manter a calma nessa situação. Não se desesperar e não tomar decisões precipitadas que podem causar mais problemas e arrependimentos. É claro que o ato do estupro é crime e o infrator deve ser punido de forma justa pelo ato, mas abortar a criança não mudará o que aconteceu.
Observação importante
80% das mulheres que abortam por conta de estupro, mais tarde se arrependem¹. E a maioria alega que fez um "segundo ataque". O aborto não irá tirar o estupro.
E lembremos que, uma pessoa bem criada sempre pode ser luz para o mundo (seja pelos pais adotivos, seja pela pessoa violentada que decide ter o bebê). Não podemos impedir que uma pessoa que pode fazer tanta diferença no mundo deixe de nascer. Se há algo que pode ser muito bom nessa situação tão tenebrosa do estupro, é a graça da geração de uma criança, uma vida que pode ser alegria não só da família, mas do mundo.
¹http://afterabortion.org/2012/abortion-doesnt-help-rape-victims-say-women-whove-been-there/
E lembremos que, uma pessoa bem criada sempre pode ser luz para o mundo (seja pelos pais adotivos, seja pela pessoa violentada que decide ter o bebê). Não podemos impedir que uma pessoa que pode fazer tanta diferença no mundo deixe de nascer. Se há algo que pode ser muito bom nessa situação tão tenebrosa do estupro, é a graça da geração de uma criança, uma vida que pode ser alegria não só da família, mas do mundo.
¹http://afterabortion.org/2012/abortion-doesnt-help-rape-victims-say-women-whove-been-there/
Dever da igreja mediante a um estupro
O corpo da Igreja, ou seja, o padre e seus ministros, e mesmo nós leigos que frequentamos a igreja, temos o dever e a obrigação de prestar total assistência à mulher abusada. Se uma igreja é realmente católica ela deve acolher como mãe amorosamente, a filha que foi violentada, prestando todo e qualquer tipo de socorro, principalmente psicológico, prestando aconselhamento com o intuito de encontrar a melhor solução para o caso específico de cada mulher.
Papa Francisco
No livro “Papa Francisco, essa economia mata”, o nosso querido atual
pontífice, o Papa Francisco, observa algo interessante (porém se referindo a
atual globalização focada no dinheiro) : “O que
predomina na cultura, na política, na sociologia é o "descarte"
daquilo que não serve: crianças, jovens, idosos. A cultura do descarte leva a
rejeitar as crianças também com o aborto", afirma o Papa que, em seguida,
diz estar "chocado" pelas "taxas de natalidade tão baixas na
Itália", porque "assim se perde a ligação com o futuro.” (http://pt.radiovaticana.va/news/2015/01/11/aten%C3%A7%C3%A3o_por_pobres_%C3%A9_evangelho,_n%C3%A3o
Em uma de suas homilias em novembro de
2014, o papa disse: "O aborto não é um
problema religioso, nem sequer filosófico, mas científico porque se trata de
uma vida humana. Não é lícito acabar com ela para resolver um problema". E
reitera dizendo que o aborto é uma "falsa compaixão" para justificar
a ajuda às mulheres.
Posição do governo
A posição do governo também deveria ser prestar assistência digna às mulheres
violentadas, garantindo a segurança, saúde psicológica e física para a mulher e a criança. E não simplesmente oferecer um aborto
legalizado. A mulher precisa estar ciente de que ela será apoiada pelo Estado
ao optar pela vida de seu filho.
Testemunhos de frutos de aborto
Não deixe de conferir os depoimentos de pessoas que foram frutos de estupro e que hoje estão vivas para falar: http://www.linkscatolicos.com.br/2012/05/fruto-de-estupro-padre-colombiano-da.htmlLeia também:
Quem é Maria para nós?
Castidade
Celibato
A importância da CRUZ
Amar como Jesus
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