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terça-feira, 20 de abril de 2010

Canonização! Saiba mais










Alexandre I



Hoje estamos aqui para falar de um assunto curioso para todos nós, abrangendo um santo homem, um dos papas mais próximos e sucessores de Pedro, o Papa Alexandre I. Foi também um dos primeiros papas que podemos ter maior conhecimento (por meio de registros mais “concretos”) dentre os nossos antepassados da igreja e também foi o primórdio a estudar e estipular normas sobre nosso assunto principal... A CANONIZAÇÃO.


No começo dos tempos da igreja, apenas os papas eram autoridade para uma canonização, afinal, um papa tem poder máximo na igreja dado pelo próprio Cristo a Pedro nosso primeiro papa (Mt 16,18-19).

Hoje em dia, porém, o papa tem apoio da Congregação para as Causas dos Santos no Vaticano. Portanto, em qualquer diocese do mundo, pode-se iniciar uma causa de canonização, que é mandada por um bispo, por exemplo, uma carta a este órgão. Depois de passado e aprovado, o papa assina o documento.

Um resumo da história do Papa Alexandre I...

Alexandre I - Papa católico (107-115) nascido em Roma, o quinto depois de Pedro, sexto da igreja, instituiu o uso de água benta em casa para aspersão. Apesar de apenas 30 anos de idade, era um homem de extrema firmeza de personalidade e exercia já grande influência sobre as pessoas, pela sua extrema piedade e reconhecida santidade, foi o responsável pela conversão de centenas de pessoas, incluindo muitos senadores e grande parte da nobreza romana, dentre os quais um prefeito de nome Hermes e seus entes. Durante seu pontificado, estabeleceu que durante a celebração da Eucaristia fosse usado na consagração, pão sem fermento, e também decretou que antes da consagração do cálice com vinho, este fosse misturado com um pouco de água, significando a união de Cristo com sua Igreja. Decretou a bênção da água com sal em cerimônias que até hoje a Igreja celebra. Sua atuação acabou culminando na sua prisão, por força de mandado expedido pelo governador Aureliano. Trancafiado na cadeia, conta-se que fez grandes milagres em nome de Cristo. Levado a sua presença por Hermes, após sua filha ser curada de grave enfermidade com o toque das algemas do Santo, o tribuno Quirino, também se converteu ao cristianismo, com sua filha e todos os prisioneiros que estavam no cárcere. Devido a esta notícia, Aureliano enfureceu-se e ordenou que os carrascos martirizassem o santo papa. Seus seguidores sofreram grandes tormentos. Infelizmente, como grande parte de seus contemporâneos cristãos, morreu decapitado sob o reinado de Trajano, imperador romano que procurou substituir o culto a Deus pelo culto ao imperador e a si próprio. O sexto Papa da Igreja deixou uma bela herança de valiosas normas canônicas e de testemunho cristão em grau elevadíssimo. Foi o sexto a tombar em defesa da fé, foi canonizado, e é um dos santos comemorados no dia 3 de maio.

Mártir: pessoa que sofre ou morre por uma causa, no caso amor ao povo de Deus e por Deus


Voltando para a canonização...

Todos são chamados à santidade e, por santo, entende-se a pessoa que está em "estado de graça", portanto, sem pecado mortal já está num grau de santidade. Todas as almas que estão no céu são santas, mas poucas são "santos de altar". Um santo, reconhecido pela Igreja como santo, é certo que está no céu, por ter praticado a virtude em grau HERÓICO.

A canonização envolve a infalibilidade. Um "santo de altar" é uma pessoa que nós temos a convicção de que está no Céu, contemplado da "visão beatífica" e podendo interceder pelos vivos junto a Nosso Senhor Jesus Cristo. Os demais, que estão no Céu, nós não sabemos quem são e nem o seu número e, muitas vezes, não foram grandes exemplos na terra.

Bem, os passos a serem seguidos são:
(Trecho retirado de
http://wiki.cancaonova.com/index.php/Canoniza%C3%A7%C3%A3o )

Para cada causa é escolhido um postulador (espécie de advogado) que tem a tarefa de investigar detalhadamente a vida do candidato para conhecer sua fama de santidade. Quando a causa é iniciada, o candidato recebe o título de Servo de Deus.
O primeiro processo é o das virtudes ou martírio. Este é o passo mais demorado, porque o postulador deve investigar minuciosamente a vida do Servo de Deus. Quando se trata de um mártir, devem ser estudadas as circunstâncias que envolveram sua morte, para comprovar se houve realmente o martírio. Ao terminar este processo, a pessoa é considerada venerável.
O segundo processo é o milagre da beatificação. Para se tornar beato, é necessário comprovar um milagre ocorrido pela intercessão do candidato a santo. No caso dos mártires, não é necessária a comprovação de milagre.

A Santa Sé (onde fica a Congregação) não tem o tempo ou os recursos para investigar simultaneamente todos os dossiês. Procede caso por caso; por isso, antes que um milagre seja verificado, podem se passar meses ou anos. Enquanto isso, a beatificação tem que esperar, às vezes por um período desconhecido.

O terceiro e último processo é o milagre para a canonização, que deve ter acontecido após a beatificação. Comprovado esse milagre, o beato é canonizado e o novo santo passa a ser cultuado universalmente.


Concluindo...


Não é possível não ter ao menos testemunhas para uma pessoa santa, que tenha feito muitas caridades, boas ações, serva de Deus e que tenha feito algum milagre em nome de Jesus, ou até mesmo ter carregado os estigmas (chagas) de Cristo. Sendo reconhecido, obviamente será enviada uma carta para a Congregação, solicitando a sua canonização.

Também, não é imprescindível que a pessoa seja necessariamente padre, freira, bispo ou papa para que possa ser canonizado. Também é possível que um pai de família (mãe), na sua santidade seja canonizado. Como é o exemplo do diácono permanente, pai de sete filhos que está em processo de Beatificação de João Luiz Pozzobon. Ele dedicou a sua vida a levar a Mãe e Rainha às famílias, hospitais, escolas e presídios, rezando o terço, aconselhando os casais, crianças, doentes, consolando os presos. Em 1952 fundou em Santa Maria a Vila Nobre da Caridade para dar abrigo aos pobres. Temos também um grande exemplo, Santa Gianna Beretta, que foi uma dedicadíssima médica, esposa e mãe. Trabalhou voluntariamente para idosos e crianças em uma fundação católica de caridade. Deu a vida para sua quarta filha, que nasceu sob muita complicação no parto por conta de um fibroma no útero. Porém, pediu secretamente ao médico para optar pela criança e não por ela caso tivesse algo ruim no parto, pois jamais abortaria. Suas orações a Deus e súplicas para que a criança não morresse foram atendidas, a criança nasceu com saúde. Entretanto, uma semana depois do parto, Gianna morreu pelas dores. Foi beatificada pelo papa João Paulo segundo em 1994 e canonizada pelo mesmo em 2004.
Devemos confiar bastante no poder de intercessão dos nossos amados santos canonizados! Afinal, eles tiveram muita fé em Jesus, e morreram na sua amizade.
É como Pedro, nosso querido primeiro Papa disse na bíblia: “E quando Pedro viu isto, disse ao povo: Homens israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou piedade fizéssemos andar este homem? O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou seu filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto.” (Atos dosAp 3)Ele disse isso após ter curado um coxo em nome de Jesus. A cura é de Jesus, mas a intercessão pode ser de uma pessoa santa.

Uma lista de alguns de nossos papas santos:







Autor: Renato Silveira
Autor do
Blog Cotidiano Espiritual



Revisão textual: Ricardo Silveira



Orientação Doutrinária: Seminarista João



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