O Sacramento do batismo
A Igreja adota o significado dado por Nosso Senhor e S. Paulo na epístola aos Efésios. Jesus disse: “Quem não nascer da água e do Espírito Santo, não pode entrar no Reino de Deus” (Jo 3,5). O Apóstolo falando da Igreja, diz que Cristo “a purificou pela ablução da água na palavra”(cf. Ef 5,26). Pelo sentido destas palavras podemos definir com acerto e brevidade, que o Batismo é um “Sacramento de regeneração pela palavra na água”.
Necessidade
O Batismo declarou Nosso Salvador ser absolutamente necessário para todos os homens. Suas palavras são as seguintes: “Quem não renascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (Jo 3,5).Se alguém disser que o batismo é livre, ou seja, não necessário à salvação: seja anátema (excomungado). (Concílio de Trento ano 1545 a 1563 VII, V sobre o batismo). É importante deixar claro que o batismo da Nova Aliança era diferente do Batismo de João, o Batista. O batismo de João era uma preparação para o caminho do Senhor, não imprimia na alma de quem o recebia um caráter inapagável, que vem do Espírito Santo. Já a partir do batismo feito a Jesus,que no momento veio o Espírito Santo, o batismo era feito já para consagração e ensinamento às pessoas e inapagável na alma.“Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”(Mt 28,19).Se alguém disser que o batismo de João tinha a mesma força que o batismo de Cristo: seja anátema(excomungado). (Concílio de Trento ano 1545 a 1563 VII, I sobre o batismo).
Matéria e forma
Não há restrição quantoao tipo de água, desde que seja pura:
Matéria ou elemento deste Sacramento é qualquer espécie de água natural, seja de mar, de rio, de banhado, de poço ou de fonte, uma vez que possa simplesmente chamar-se água sem qualquer restrição (Cat Rom II,II,VII).(...)Em termos claros e singelos, de fácil compreensão para todos, deve os pastores ensinar que a forma exata e completa do Batismo é a seguinte: “Eu te batizo em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo” (Cat Rom II, II, XIII).
Épocas da instituição e promulgação do Batismo
Devemos distinguir o momento em que Cristo instituiu o batismo daquele em que o batismo tornou-se Lei geral para todos. A Igreja ensina que o batismo foi instituído por Cristo quando conferiu à água a virtude de santificar; e o fez na ocasião em que deixou-se batizar no Jordão por João Batista. Com efeito, esta doutrina é confirmada pelos Santos Doutores da Igreja: Nosso Senhor recebeu o Batismo, não porque precisasse de purificação, mas para que ao contato com o Seu Corpo puríssimo as águas se purificassem, e adquirissem a virtude de purificar. (Santo Agostinho, Sermão 135). Todos os escritores eclesiásticos concordam em dizer que o Batismo foi colocado depois da Ressurreição de Nosso Senhor, quando Ele ordenou aos Apóstolos: “Ide, ensinai todos os povos, batizai-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28,19). O provam ainda as palavras autorizadas de S. Pedro: “[Deus] nos fez renascer à esperança da vida, pela Ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1Pd 1,3). Confirma S. Paulo: “[Cristo] entregou-se a Si mesmo por ela [a Igreja], para santificá-la, purificando-a no banho da água pela palavra” (Ef 5,25).
Ministros
ordinários do batismo são os bispos e presbíteros, os ministros extraordinários são os diáconos e os ministros de emergência são qualquer pessoa.
O Batismo declarou Nosso Salvador ser absolutamente necessário para todos os homens. Suas palavras são as seguintes: “Quem não renascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (Jo 3,5).Se alguém disser que o batismo é livre, ou seja, não necessário à salvação: seja anátema (excomungado). (Concílio de Trento ano 1545 a 1563 VII, V sobre o batismo). É importante deixar claro que o batismo da Nova Aliança era diferente do Batismo de João, o Batista. O batismo de João era uma preparação para o caminho do Senhor, não imprimia na alma de quem o recebia um caráter inapagável, que vem do Espírito Santo. Já a partir do batismo feito a Jesus,que no momento veio o Espírito Santo, o batismo era feito já para consagração e ensinamento às pessoas e inapagável na alma.“Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”(Mt 28,19).Se alguém disser que o batismo de João tinha a mesma força que o batismo de Cristo: seja anátema(excomungado). (Concílio de Trento ano 1545 a 1563 VII, I sobre o batismo).
Matéria e forma
Não há restrição quantoao tipo de água, desde que seja pura:
Matéria ou elemento deste Sacramento é qualquer espécie de água natural, seja de mar, de rio, de banhado, de poço ou de fonte, uma vez que possa simplesmente chamar-se água sem qualquer restrição (Cat Rom II,II,VII).(...)Em termos claros e singelos, de fácil compreensão para todos, deve os pastores ensinar que a forma exata e completa do Batismo é a seguinte: “Eu te batizo em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo” (Cat Rom II, II, XIII).
Épocas da instituição e promulgação do Batismo
Devemos distinguir o momento em que Cristo instituiu o batismo daquele em que o batismo tornou-se Lei geral para todos. A Igreja ensina que o batismo foi instituído por Cristo quando conferiu à água a virtude de santificar; e o fez na ocasião em que deixou-se batizar no Jordão por João Batista. Com efeito, esta doutrina é confirmada pelos Santos Doutores da Igreja: Nosso Senhor recebeu o Batismo, não porque precisasse de purificação, mas para que ao contato com o Seu Corpo puríssimo as águas se purificassem, e adquirissem a virtude de purificar. (Santo Agostinho, Sermão 135). Todos os escritores eclesiásticos concordam em dizer que o Batismo foi colocado depois da Ressurreição de Nosso Senhor, quando Ele ordenou aos Apóstolos: “Ide, ensinai todos os povos, batizai-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28,19). O provam ainda as palavras autorizadas de S. Pedro: “[Deus] nos fez renascer à esperança da vida, pela Ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1Pd 1,3). Confirma S. Paulo: “[Cristo] entregou-se a Si mesmo por ela [a Igreja], para santificá-la, purificando-a no banho da água pela palavra” (Ef 5,25).
Ministros
ordinários do batismo são os bispos e presbíteros, os ministros extraordinários são os diáconos e os ministros de emergência são qualquer pessoa.
Batismo infantil
Por que batizar uma criança se ela não tem pecados? Bem, se o batismo só pode ser feito em adultos, pois criança não tem pecado, então porque Jesus deixou-se batizar se ele não tinha pecado? Uma das razões é para que possa a criança, desde já, tirar o pecado original, aquele que ja foi colocado em todos nós pela origem (por Adão e Eva) mas o mais óbvio, para consagrar a criança a Deus.
Se a criança de colo então morre, ela não vai pro céu se não foi batizada para tirar o pecado original? Claro que não! A criança de colo vai para o céu sim, afinal, o pecado original é um pecado por nós contraído e não cometido, uma criança não tem má fé em pecar, somente a partir de uma idade onde já conhecemos o pecado e as leis de Deus. Então, devemos tirar o pecado original da criança(os pais devem ter essa noção), porém não é só pra isso que serve o batismo, também para consagrar a criança de colo como filho de Deus, e “colar” em sua alma a infusão de Deus e os dons do Espírito Santo com suas Virtudes, Jesus disse: "Não desprezeis nenhum desses pequeninos, pois eu vos digo que os seus anjos nos céus vêem sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. 12Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas, para procurar aquela que se perdeu?13Em verdade vos digo, se ele a encontrar, ficará mais feliz com ela, do que com as noventa e nove que não se perderam. 14Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos”. Neste versículo Jesus pede que jamais neguemos as crianças a Ele, e por isso desde criança de colo deve ser consagrada a Deus. Essa é a diferença entre o batismo a uma criança e a um adulto, o adulto tem obrigação total de saber que deve ser batizado, a criança não tem essa noção, por isso os pais devem batizá-la consagrando-a como filho (a) de Deus. O batismo às crianças não é com relação à morte, mas sim a toda vida que há de vir. "Deixai as crianças, e não queirais impedí-las de vir a mim, porque destes tais é o reino dos céus"(Mt 19,14).Jesus de cara, já diz a importância das crianças IREM a Ele, por isso o Batismo por ser Sacramento de regeneração sempre na Igreja foi ministrado às crianças. Desta forma, os pais cristãos devem reconhecer que esta prática corresponde também à sua função de alimentar a vida que Deus a eles confiou, ou seja, esse filho que Deus os confiou.
Alguns testemunhos dos Santos Padres, primeiros cristãos, sobre o batismo infantil:
Ele (Jesus) veio para salvar a todos através dele mesmo, isto é, a todos que através dele são renascidos em Deus: bebês, crianças, jovens e adultos. Portanto, ele passa através de toda idade, torna-se um bebê para um bebê, santificando os bebês; uma criança para as crianças, santificando-as nessa idade... (e assim por diante); ele pode ser o mestre perfeito em todas as coisas, perfeito não somente manifestando a verdade, perfeito também com respeito a cada idade (Santo Irineu, ano 189 - Contra Heresias II,22,4).Onde não há escassez de água, a água corrente deve passar pela fonte batismal ou ser derramada por cima; mas se a água é escassa, seja em situação constante ouem determinadas ocasiões, então se use qualquer água disponível. Dispa-se-lhes de suas roupas, batize-se primeiro as crianças, e se elas podem falar, deixe-as falar. Se não, que seus pais ou outros parentes falem por elas (Hipólito, ano 215 - Tradição Apostólica 21,16). A Igreja recebeu dos apóstolos a tradição de dar Batismo mesmo às crianças. Os apóstolos, aos quais foi dado os segredos dos divinos sacramentos sabiam que havia em cada pessoa inclinações inatas do pecado (original), que deviam ser lavadas pela água e pelo Espírito (Orígenes, ano 248 - Comentários sobre a Epístola aos Romanos 5,9). Do batismo e da graça NÃO devemos afastar as crianças (São Cipriano, ano 248 - Carta a Fido).
Ensinamentos do Concílio de Trento sobre o batismo infantil:
Se alguém disser que ninguém deve ser batizado a não ser na idade em que Cristo foi batizado ou no momento da morte: seja anátema. (Conc. Trento VII,12 sobre o batismo. Denzinger 1625). Se alguém disser que as crianças, depois de receber o batismo, pelo fato de não terem o ato de fé, não podem ser contadas entre os fiéis e que, portanto, é necessário rebatizá-las quando chegam à idade da discrição, ou se disser que é preferível deixar de batizar essas crianças, que não crêem por um ato pessoal, a batizá-las só na fé da Igreja, seja anátema. (Conc. Trento VII,13 sobre o batismo. Denzinger 1626).
Depois de grande, a pessoa deve receber o sacramento da confirmação de filho de Deus, que é o crisma.
autor: Renato Silveira
fonte de estudo: http://veritatis.com.br/doutrina/sacramentos/635-o-sacramento-do-batismo http://www.montfort.org.br/old/index.php?secao=cartas&subsecao=doutrina&artigo=20041107144101&lang=bra
Se a criança de colo então morre, ela não vai pro céu se não foi batizada para tirar o pecado original? Claro que não! A criança de colo vai para o céu sim, afinal, o pecado original é um pecado por nós contraído e não cometido, uma criança não tem má fé em pecar, somente a partir de uma idade onde já conhecemos o pecado e as leis de Deus. Então, devemos tirar o pecado original da criança(os pais devem ter essa noção), porém não é só pra isso que serve o batismo, também para consagrar a criança de colo como filho de Deus, e “colar” em sua alma a infusão de Deus e os dons do Espírito Santo com suas Virtudes, Jesus disse: "Não desprezeis nenhum desses pequeninos, pois eu vos digo que os seus anjos nos céus vêem sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. 12Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas, para procurar aquela que se perdeu?13Em verdade vos digo, se ele a encontrar, ficará mais feliz com ela, do que com as noventa e nove que não se perderam. 14Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos”. Neste versículo Jesus pede que jamais neguemos as crianças a Ele, e por isso desde criança de colo deve ser consagrada a Deus. Essa é a diferença entre o batismo a uma criança e a um adulto, o adulto tem obrigação total de saber que deve ser batizado, a criança não tem essa noção, por isso os pais devem batizá-la consagrando-a como filho (a) de Deus. O batismo às crianças não é com relação à morte, mas sim a toda vida que há de vir. "Deixai as crianças, e não queirais impedí-las de vir a mim, porque destes tais é o reino dos céus"(Mt 19,14).Jesus de cara, já diz a importância das crianças IREM a Ele, por isso o Batismo por ser Sacramento de regeneração sempre na Igreja foi ministrado às crianças. Desta forma, os pais cristãos devem reconhecer que esta prática corresponde também à sua função de alimentar a vida que Deus a eles confiou, ou seja, esse filho que Deus os confiou.
Alguns testemunhos dos Santos Padres, primeiros cristãos, sobre o batismo infantil:
Ele (Jesus) veio para salvar a todos através dele mesmo, isto é, a todos que através dele são renascidos em Deus: bebês, crianças, jovens e adultos. Portanto, ele passa através de toda idade, torna-se um bebê para um bebê, santificando os bebês; uma criança para as crianças, santificando-as nessa idade... (e assim por diante); ele pode ser o mestre perfeito em todas as coisas, perfeito não somente manifestando a verdade, perfeito também com respeito a cada idade (Santo Irineu, ano 189 - Contra Heresias II,22,4).Onde não há escassez de água, a água corrente deve passar pela fonte batismal ou ser derramada por cima; mas se a água é escassa, seja em situação constante ouem determinadas ocasiões, então se use qualquer água disponível. Dispa-se-lhes de suas roupas, batize-se primeiro as crianças, e se elas podem falar, deixe-as falar. Se não, que seus pais ou outros parentes falem por elas (Hipólito, ano 215 - Tradição Apostólica 21,16). A Igreja recebeu dos apóstolos a tradição de dar Batismo mesmo às crianças. Os apóstolos, aos quais foi dado os segredos dos divinos sacramentos sabiam que havia em cada pessoa inclinações inatas do pecado (original), que deviam ser lavadas pela água e pelo Espírito (Orígenes, ano 248 - Comentários sobre a Epístola aos Romanos 5,9). Do batismo e da graça NÃO devemos afastar as crianças (São Cipriano, ano 248 - Carta a Fido).
Ensinamentos do Concílio de Trento sobre o batismo infantil:
Se alguém disser que ninguém deve ser batizado a não ser na idade em que Cristo foi batizado ou no momento da morte: seja anátema. (Conc. Trento VII,12 sobre o batismo. Denzinger 1625). Se alguém disser que as crianças, depois de receber o batismo, pelo fato de não terem o ato de fé, não podem ser contadas entre os fiéis e que, portanto, é necessário rebatizá-las quando chegam à idade da discrição, ou se disser que é preferível deixar de batizar essas crianças, que não crêem por um ato pessoal, a batizá-las só na fé da Igreja, seja anátema. (Conc. Trento VII,13 sobre o batismo. Denzinger 1626).
Depois de grande, a pessoa deve receber o sacramento da confirmação de filho de Deus, que é o crisma.
autor: Renato Silveira
fonte de estudo: http://veritatis.com.br/doutrina/sacramentos/635-o-sacramento-do-batismo http://www.montfort.org.br/old/index.php?secao=cartas&subsecao=doutrina&artigo=20041107144101&lang=bra
Leia também:
Parabéns pelo artigo: objetivo e esclarecedor. Muito interessante saber que Jesus, ao ser batizado, "preparou", ou seja, santificou as águas para nós. Isso é maravilhoso e nunca havia visto o batismo de Jesus por este ângulo.
ResponderExcluirDeus abençoe!