Castidade
Muito ouvimos falar sobre castidade, mas nem sempre sabemos ou estamos preparados para entender de fato o porquê devemos vivê-la. Fica algo muito subjetivo de qual a diferença se não vivermos ou vivermos a castidade e o que "fere" isso em nós. Encontrei em um outro blog (cujo a fonte está ao fim da página) um artigo que explica mais detalhadamente a questão. Depois do artigo, convido todos a assistirem um vídeo sobre castidade bem rápido do saudosíssimo Jason Evert, que explica muito bem a questão do viver a castidade no namoro. Antes de o leitor seguir com o artigo que extraí de outro blog, deixo aqui as minhas considerações de uma forma objetiva a respeito do assunto;
A castidade é algo tão importante, que mesmo os que não acreditam em Deus, teriam bom êxito em suas vidas ao vivê-la. Isso porque:
1 - Não existiriam doenças sexualmente transmissíveis se, desde os primórdios, a humanidade tivesse vivido a castidade. A propagação de doenças seriam impossíveis, especialmente as virais (como o HIV por exemplo).
2 - Também o sexo fora do casamento causa uma má acomodação ao casal, sendo assim, tirando a seriedade, o objetivo e o compromisso de uma vida conjugal sacramentada.
3 - Filhos indesejados também seriam uma questão fortemente focada. Devemos nos perguntar: "se minha namorada ficar grávida, será que tenho realmente a condição financeira e emocional de assumi-la como minha mulher, mãe do meu filho e de assumir a criança que há de vir? Será que já estou realmente preparado para que isso, por ventura, possa acontecer?"
4 - Evitaria também o vício do hábito sexual (isso serve até mesmo para quem já é casado) começa-se a ver seu parceiro(a) como objeto de prazer, sem compromisso, perde-se o respeito pelo corpo do outro. O vício sexual facilmente ocorreria, já diz a própria palavra: "vício" ou seja, não é uma virtude, a castidade é uma virtude, pois o erotismo, a sexualidade de um casal deve ser amadurecida e não feita por puro ato vicioso. Deve-se pensar no outro também, e não no egoísmo do próprio prazer. Perdendo assim uma das razões para se casar e tornar uma só carne após o sacramento matrimonial.
5 - A abstinência sexual ajuda-nos a ter um diálogo sadio e amigável com a parceira(o), pois o sexo prematuro confunde o sentimento de gostar, pode-se pensar que gosta muito, só porque tem muita atração física, quando na verdade a prova real é saber se sem o sexo você ainda estaria com aquela pessoa. A abstinência (ficar sem) mostra se realmente você gosta ou não daquela pessoa, ou se somente quer sexo. Assim, conhecerá ela melhor no namoro e nos ideais para ver se está apto ou não para estar juntos a vida toda. O sexo virá como consequência e prêmio desse amor verdadeiro no casamento.
Porém, é claro que a castidade deve ser encarada como uma grande virtude e não como uma proibição ou um grande "não". Até porque, viver a castidade e a abstinência sexual, não significa que você não pode sentir desejos por seu namorado(a), se não sentir por essa pessoa, por quem sentirá? É muito importante termos atração pela pessoa que estamos namorando, isso também nos auxiliará a fazer a escolha. A diferença é que a prática deve ser amadurecida gradualmente até o casamento.
Renato Silveira
Nota: Um estudo publicado pela revista científica "Journal of Family Psychology" (Jornal de psicologia familiar), da Associação Americana de Psicologia, sugere que casais que esperam para ter relações sexuais depois do casamento acabam tendo relacionamentos mais estáveis e felizes, além de uma vida sexual mais satisfatória.
O pesquisador Dean Busby diz ter controlado a influência do envolvimento religioso na análise do material.
"Independentemente da religiosidade, esperar (para ter relações sexuais) ajuda na formação de melhores processos de comunicação e isso ajuda a melhorar a estabilidade e a satisfação no relacionamento no longo prazo", diz ele.
"Há muito mais num relacionamento que sexo, mas descobrimos que aqueles que esperaram mais são mais satisfeitos com o aspecto sexual de seu relacionamento."
Renato Silveira
Sei que devo viver na castidade, mas por que?
Por Julie Maria
Esta pergunta está no coração de muitos jovens, especialmente no coração daqueles que já namoram e não encontram razões profundas para se manterem castos e virgens até o casamento. A resposta da pergunta “sei que devo viver na castidade… mas por que?” é esta: Porque estamos chamados ao amor (amor de verdade)! E o amor exige a integridade de todo nosso ser e esta integridade se chama castidade: “A castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade interior do homem em seu ser corporal e espiritual.” CIC 2337 O Catecismo ensina que “todo batizado é chamado à castidade. O cristão “se vestiu de Cristo”, modelo de toda castidade. No momento do Batismo, o cristão se comprometeu a viver sua afetividade na castidade.” CIC 2348 A castidade há de distinguir as pessoas de acordo com seus diferentes estados de vida. Existem três formas da virtude da castidade (CIC 2349):
- a primeira, dos esposos (castidade conjugal);
- a segunda, da viuvez;
- a terceira, da virgindade.
A castidade é a forma humana de viver a sexualidade. O Catecismo resume esta verdade assim: “A alternativa é clara ou o homem comanda suas paixões e obtém a paz, ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz.” Isso significa que sem ser casto é impossível ser feliz em uma vida sexual.
Mas a proposta do mundo é exatamente esta: viva como bobo e seja infeliz! Basta olhar ao nosso redor e descobrir quem, sem viver a castidade, está realmente feliz. A pessoa não está feliz sem a viver a castidade porque não nascemos para ser escravo de nada, nem dos nossos instintos, nem das outras pessoas, nem das pressões de uma sociedade doente que desconhece quem é o homem, o que seja a sexualidade humana e também o plano de Deus para o homem e a mulher ao se casarem.
“O domínio de si mesmo é um trabalho a longo prazo. Nunca deve ser considerado definitivamente adquirido. Supõe um esforço a ser retomado em todas as idades da vida”.CIC 2342. Ou seja a sexualidade deve ser amadurecida, vivida, claro, mas de forma regrada e crescente, não de qualquer jeito.
Frente a isso, vale recordar que até mesmo dentro do matrimônio, caso os esposos não vivam a castidade conjugal, eles podem estar ferindo os votos de se amarem que prometeram no altar. Ser casto então não é uma “opção” para o católico: é uma exigência do batismo que o chama a amar como Cristo ama: de maneira livre, total, fiel e fecunda. “A virtude da castidade comporta a integridade da pessoa e a integralidade da doação.” CIC 2337 Integridade e doação da pessoa.
O Papa nas suas catequeses Teologia do Corpo irá explicar isso usando o conceito “linguagem do corpo”: uma pessoa pode estar falando a verdade ou mentindo, dependendo se aquilo que ela expressa com seu corpo é também expressão de todo o seu ser, ou não. Por exemplo: a relação conjugal no plano de Deus é a expressão do amor livre, total, fiel e fecundo que esposo e esposa se prometeram no altar ao dizer: “eu te recebo como esposo… esposa…” e respondendo “sim” às perguntas que o sacerdote lhes faz.
A Igreja pede que os jovens sejam “instruídos convenientemente e a tempo sobre a dignidade, a função e o exercício do amor conjugal, a fim de que, preparados no cultivo da castidade, possam passar, na idade própria, do noivado honesto para as núpcias. E pede aos noivos viver a castidade na continência:
“nessa provação eles verão uma descoberta do respeito mútuo, urna aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus. Reservarão para o tempo do casamento as manifestações de ternura específicas do amor conjugal. Ajudar-se-ão mutuamente a crescer na castidade.” CIC 2350.
Não existe pessoa que, amando de verdade o outro, não gostaria de ser totalmente casta, virgem, pura para o amado (a) e dizer que esperou-o até aquele dia, no dia em que se unem pelo sacramento matrimonial. Claro, seria uma grande virtude e uma vitória muito bonita, mas não estamos com isso querendo dizer que uma pessoa que não é mais virgem está condenada! De forma nenhuma!O que importa é daqui pra frente. O amor verdadeiro exige integridade de corpo e alma, exclusividade e totalidade que o mundo não entende, não suporta e não consegue viver! Mas nós, filhos de Deus e chamados a imitar a Nosso Senhor Jesus Cristo ,reconhecemos que a castidade “é também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual [e que] o Espírito Santo concede o dom de imitar a pureza de Cristo àquele que foi regenerado pela água do Batismo. CIC 2345 Não tenhamos medo de viver a castidade! Não tenhamos medo de nos preparar dignamente para o “sim” definitivo. Escutemos a voz doce do Vigário de Cristo que nos exorta: “Eu digo-vos: Coragem! Ousai decisões definitivas, porque na verdade são as únicas que não destroem a liberdade, mas lhe criam a justa direção, possibilitando seguir em frente e alcançar algo de grande na vida.”
Mas a proposta do mundo é exatamente esta: viva como bobo e seja infeliz! Basta olhar ao nosso redor e descobrir quem, sem viver a castidade, está realmente feliz. A pessoa não está feliz sem a viver a castidade porque não nascemos para ser escravo de nada, nem dos nossos instintos, nem das outras pessoas, nem das pressões de uma sociedade doente que desconhece quem é o homem, o que seja a sexualidade humana e também o plano de Deus para o homem e a mulher ao se casarem.
“O domínio de si mesmo é um trabalho a longo prazo. Nunca deve ser considerado definitivamente adquirido. Supõe um esforço a ser retomado em todas as idades da vida”.CIC 2342. Ou seja a sexualidade deve ser amadurecida, vivida, claro, mas de forma regrada e crescente, não de qualquer jeito.
Frente a isso, vale recordar que até mesmo dentro do matrimônio, caso os esposos não vivam a castidade conjugal, eles podem estar ferindo os votos de se amarem que prometeram no altar. Ser casto então não é uma “opção” para o católico: é uma exigência do batismo que o chama a amar como Cristo ama: de maneira livre, total, fiel e fecunda. “A virtude da castidade comporta a integridade da pessoa e a integralidade da doação.” CIC 2337 Integridade e doação da pessoa.
O Papa nas suas catequeses Teologia do Corpo irá explicar isso usando o conceito “linguagem do corpo”: uma pessoa pode estar falando a verdade ou mentindo, dependendo se aquilo que ela expressa com seu corpo é também expressão de todo o seu ser, ou não. Por exemplo: a relação conjugal no plano de Deus é a expressão do amor livre, total, fiel e fecundo que esposo e esposa se prometeram no altar ao dizer: “eu te recebo como esposo… esposa…” e respondendo “sim” às perguntas que o sacerdote lhes faz.
A Igreja pede que os jovens sejam “instruídos convenientemente e a tempo sobre a dignidade, a função e o exercício do amor conjugal, a fim de que, preparados no cultivo da castidade, possam passar, na idade própria, do noivado honesto para as núpcias. E pede aos noivos viver a castidade na continência:
“nessa provação eles verão uma descoberta do respeito mútuo, urna aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus. Reservarão para o tempo do casamento as manifestações de ternura específicas do amor conjugal. Ajudar-se-ão mutuamente a crescer na castidade.” CIC 2350.
Não existe pessoa que, amando de verdade o outro, não gostaria de ser totalmente casta, virgem, pura para o amado (a) e dizer que esperou-o até aquele dia, no dia em que se unem pelo sacramento matrimonial. Claro, seria uma grande virtude e uma vitória muito bonita, mas não estamos com isso querendo dizer que uma pessoa que não é mais virgem está condenada! De forma nenhuma!O que importa é daqui pra frente. O amor verdadeiro exige integridade de corpo e alma, exclusividade e totalidade que o mundo não entende, não suporta e não consegue viver! Mas nós, filhos de Deus e chamados a imitar a Nosso Senhor Jesus Cristo ,reconhecemos que a castidade “é também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual [e que] o Espírito Santo concede o dom de imitar a pureza de Cristo àquele que foi regenerado pela água do Batismo. CIC 2345 Não tenhamos medo de viver a castidade! Não tenhamos medo de nos preparar dignamente para o “sim” definitivo. Escutemos a voz doce do Vigário de Cristo que nos exorta: “Eu digo-vos: Coragem! Ousai decisões definitivas, porque na verdade são as únicas que não destroem a liberdade, mas lhe criam a justa direção, possibilitando seguir em frente e alcançar algo de grande na vida.”
Se nos amamos está ok ter sexo antes do casamento?
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